sexta-feira, 10 de junho de 2011

Lei das Diretrizes e Bases da Educação

Lei de Diretrizes e Bases - 1996
Com a promulgação da Constituição de 1988, a LDB anterior (4024/61) foi considerada obsoleta, mas apenas em 1996 o debate sobre a nova lei foi concluído.
A atual LDB (Lei 9394/96) foi sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso e pelo ministro da educação Paulo Renato em 20 de dezembro de 1996. Baseada no princípio do direito universal à educação para todos, a LDB de 1996 trouxe diversas mudanças em relação às leis anteriores, como a inclusão da educação infantil (creches e pré-escolas) como primeira etapa da educação básica.
Principais características
§  Darcy Ribeiro foi o relator da lei 9394/96
§  Gestão democrática do ensino público e progressiva autonomia pedagógica e administrativa das unidades escolares (art. 3 e 15)
§  Ensino fundamental obrigatório e gratuito (art. 4)
§  Carga horária mínima de oitocentas horas distribuídas em duzentos dias na educação básica (art. 24)
 
§ Prevê um núcleo comum para o currículo do ensino fundamental e médio e uma parte diversificada em função das peculiaridades locais (art. 26)
§  Formação de docentes para atuar na educação básica em curso de nível superior, sendo aceito para a educação infantil e as quatro primeiras séries do fundamental formação em curso Normal do ensino médio (art. 62)
§  Formação dos especialistas da educação em curso superior de pedagogia ou pós-graduação (art. 64)
§  A União deve gastar no mínimo 18% e os estados e municípios no mínimo 25% de seus respectivos orçamentos na manutenção e desenvolvimento do ensino público (art. 69)
§  Dinheiro público pode financiar escolas comunitárias, confessionais e filantrópicas (art. 77)
§  Prevê a criação do Plano Nacional de Educação (art. 87)

Histórico
O texto aprovado em 1996 é resultado de um longo embate, que durou cerca de seis anos, entre duas propostas distintas. A primeira conhecida como Projeto Jorge Hage foi o resultado de uma série de debates abertos com a sociedade, organizados pelo Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública, sendo apresentado na Câmara dos Deputados. A segunda proposta foi elaborada pelos senadores Darcy RibeiroMarco Maciel e Maurício Correa em articulação com o poder executivo através do MEC.
A principal divergência era em relação ao papel do Estado na educação. Enquanto a proposta dos setores organizados da sociedade civil apresentava uma grande preocupação com mecanismos de controle social do sistema de ensino, a proposta dos senadores previa uma estrutura de poder mais centrada nas mãos do governo. Apesar de conter alguns elementos levantados pelo primeiro grupo, o texto final da LDB se aproxima mais das idéias levantadas pelo segundo grupo, que contou com forte apoio do governo FHC nos últimos anos da tramitação.

Estrutura
Possui 96 artigos, organizados da seguinte maneira:
Ø  Título I - Da educação
Ø  Título II - Dos Princípios e Fins da Educação Nacional
Ø  Título III - Do Direito à Educação e do Dever de Educar
Ø  Título IV - Da Organização da Educação Nacional
Ø  Título V - Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino
o   Capítulo I - Da Composição dos Níveis Escolares
o   Capítulo II - Da Educação Básica
§  Seção I - Das Disposições Gerais
§  Seção II - Da Educação Infantil
§  Seção III - Do Ensino Fundamental
§  Seção IV - Do Ensino Médio
§  Seção V - Da Educação de Jovens e Adultos
o   Capítulo III - Da Educação Profissional
o   Capítulo IV - Da Educação Superior
o   Capítulo V - Da Educação Especial
Ø  Título VI - Dos Profissionais da Educação
Ø  Título VII - Dos Recursos Financeiros
Ø  Título VIII - Das Disposições Gerais
Ø  Título IX - Das Disposições Transitórias

Fonte:  Wikipédia


quarta-feira, 11 de maio de 2011

                                                          Os sons da fala
Os sons de nossa fala resultam quase todos da ação de certos órgãos sobre a corrente de ar vinda dos pulmões.
Para a sua produção, três condições se fazem necessárias:
a) a corrente de ar;
b) um obstáculo encontrado por essa corrente de ar;
c) uma caixa de ressonância.

Estas condições são criadas pelos órgãos da fala, denominados, em seu conjunto, aparelho fonador.


                                                        Aparelho fonador 
É constituído das seguintes partes:


a) os pulmões, os brônquios e a traquéia-órgãos respiratórios que fornecem a corrente de ar, matéria-prima da fonação;
b) a laringe, onde se localizam as cordas vocais, que produzem a energia sonora utilizada na fala;
c) as cavidades supralaríngeas (faringe, boca e fossas nasais), que funcionam como caixas de ressonância, senda que a cavidade bucal pode variar profundamente de forma e de volume, graças aos movimentos dos órgãos ativos, sobretudo da língua, que, de tão importante na fonação se tornou sinônimo de "idioma".


observação:
quase todos os sonsde nossa fala são produzidos na expiração. A inspiração normalmente funciona para nós como um insttante de silêncio, um momento de pausa na elocução. Língua há, porém, como como o hotentote, o zulo, o boximane e ouros idiomas africanos, que apresentam uma série de consoantes articuladas na inspiração, os ruídos que se denominam clique. Em português praticamos alguns cliques, mas sem valor fonético: o beijo, que é uma bilabial inspiratória; o muxoxo, um clique lingoalveolar; o estalido linguodental com que animamos o andar das cavalgaduras; e uns poucos mais.

fonte:nova gramática do português contemporâneo  celso cunha e lindley cintra